Revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas centradas na observação e em diálogos que estabelecia com as crianças”(Monteiro e Santos 1995;36). Foi considerado o maior impulsionador da teoria cognitiva.
Entre as várias correntes clássicas da psicologia, Piaget destacou-se na corrente construtivista
Nos seus estudos sobre o desenvolvimento humano, considerou quatro períodos no processo evolutivo do sujeito: sensório - motriz, pré operatório, operatório concreto e operatório formal.
Conclusão: Piaget demonstrou que as crianças pensam de modo diferente dos adultos e perspectivou-as como construtoras activas do seu conhecimento.
Mostrou que cada fase de desenvolvimento apresenta características especificas e possibilidades de maturação. O conhecimento destas possibilidades permite aos educadores proporcionarem estímulos adequados ao desenvolvimento da criança.
Activo investigador na área da psicologia do desenvolvimento, o seu principal contributo foi o estudo do desenvolvimento cognitivo e a epistemologia genética.
“Quando olho uma criança ela inspira-me dois sentimentos, ternura pelo que é, e respeito pelo que possa vir a ser” Piaget
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piagethttp://pt.scribd.com/doc/7846816/Jean-Piaget-O-Estruturalismo ( 14.30h)
http://www.10emtudo.com.br/imprimir_artigo.asp?CodigoArtigo=68(15.10h)
http://pt.scribd.com/doc/7846816/Jean-Piaget-O-Estruturalismo(15.55h)
http://www.raco.cat/index.php/AnuarioPsicologia/article/view/59732/87080(16.30h)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget(20h)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Piaget(21.30h)
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/psicologia/psicdesenvcontrteoricas.htm(21.45h)
http://pt.scribd.com/doc/4850104/Piaget (22h.25)
2-
Esta acção insere-se no contexto educativo e destina-se a jovens do ensino secundário. Tem como objectivo sensibilizar e esclarecer sobre a importância do estudo da psicologia do desenvolvimento com enfoque para a função dos Estádios e sua compreensão no estudo do desenvolvimento humano.
No âmbito da Psicologia do desenvolvimento (um dos diversos ramos da psicologia), que tem como objectivo o estudo do desenvolvimento humano ao longo do seu ciclo vital desde a fecundação à morte, parece-me importante abordar a noção de Estádio, já que, segundo alguns autores , é através de diferentes e diversos estádios de desenvolvimento que se conceptualiza a evolução do ser humano.
Citando Tavares e Alarcão (2002;25)
“O desenvolvimento humano pressupõe uma estrutura, humana: a estrutura da personalidade, que se desenvolve no tempo de um modo progressivo, diferencial e globalizante[…]através de diferentes estádios de diferenciação”.
Somos sujeitos participantes activos na vida, processamos cognitivamente as nossas vivencias e procuramos atribuir-lhe significados, ou seja, temos capacidade de reflexão.
O conjunto das operações mentais que cada um de nós utiliza para processar as situações representa o estádio. Assim, podemos considerar que: “Um estádio é uma estrutura interna com características próprias, determinante na evolução humana”(Tavares e tal, (2007) Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Porto: Porto editora; p.p34)
Os estádios apresentam características próprias: são qualitativamente diferentes entre si, são sequenciais e obedecem a uma hierarquia, ou seja, vão-se construindo uns após outros, emergindo dos que lhe antecedem, não são estanques embora tenham um principio e um fim. Segundo esta perspectiva sempre que se verifiquem mudanças de estádio registam-se aprendizagens e transformações que por sua vez, conduzem a outro estádio mais complexo de onde não se regride. Para melhor compreensão tomemos como exemplo um individuo na velhice, já não perspectiva a vida como um adolescente.
Contudo, o crescimento decorrente dos estádios depende da conjugação entre a maturação fisiológica e a interacção do individuo com o seu meio envolvente, pois todos os domínios do desenvolvimento estão inter-relacionados; assim devemos considerar no seu estudo ,as variáveis, biológicas cognitivas, afectivas e sociais, internas e externas, dentro de um contexto social e histórico( o lugar o tempo a época , as condições económicas em que se nasce ,entre muitos outros factores influenciam o desenvolvimento humano).
Os estudos e investigações actuais indicam-nos que devemos ser prudentes ao abordar o conceito de estádio, pelo facto deste ser defendido por alguns psicólogos que estudam o desenvolvimento humano focalizando o seu trabalho em áreas mais especificas como: cognição , comportamentos sociais ou o desenvolvimento psicossocial, entre outros; sugere-se que se identifique o domínio que estamos a mencionar
Assim ,consideremos dois exemplos distintos:
Reportemo-nos a a Erick Erickson, que surgiu como precursor ao conceptualizar a evolução do individuo em diversos estádios ao longo do seu ciclo vital.
Para Erickson (corrente psicossocial),. O desenvolvimento é contextualizado no âmbito da família, das instituições e numa vertente histórica e social. Nomeou oito estádios de origem psicossocial no desenvolvimento humano.
Freud, pai da psicanálise ( corrente psicanalista) interpretou o desenvolvimento a partir de impulsos e motivações internas( maioritariamente inconscientes e irracionais) e contempla 5 estádio psicossexuais, no desenvolvimento humano.
É importante reter que o desenvolvimento humano é um processo muito complexo e o seu estudo não se deve fazer de forma isolada .Considerando a dimensão biopsicossocial da natureza humana, o estudo do seu desenvolvimento faz interface como diversas áreas do saber, como a biologia, sociologia, educação antropologia, entre outras.
Bibliografia:
Tavares e tal, (2007) Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Porto: Porto editora.
Actividades Formativas /1B, texto “A Natureza do desenvolvimento Humano” – Adapatado de Papalaia, D, Olds,S.& Feldman,R.(2001). Desenvolvimento Humano.
Porto Alegre: ARTMED.[pp.38-50]
Actividades formativas/1C, texto “ As Grandes Questões sobre a Natureza Humana” - Adaptado de N.Sprinthall e W. Collins, Psicologia do Adolescente, 1994
http://www.sbponline.org.br/revista2/vol13n2/pdf/v13n02a04.pdf (23.05h)
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